sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O Parto – Vingança


Casamos novos. Ela com 19 e eu com 20 anos de idade. Lua-de-mel, viagens, mobílias na casa alugada, prestações da casa própria e o primeiro bebê.

Anos oitenta e a moda era ter uma filmadora do Paraguai. Sempre tinha um vizinho ou amigo contrabandista disposto a trazer aquela muambazinha por um preço módico.

Ela tinha vergonha, mas eu desejava eternizar aquele momento. Invadi a sala de parto com a câmera no ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho.

Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir ao filme. Perdi a conta das cópias que fiz do parto e distribuí entre amigos, parentes e parentes dos amigos. Meu filho e minha esposa eram os meus orgulhos.

Três anos depois, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro...

Como ela categoricamente disse que não queria que eu filmasse, invadi a sala de parto mais uma vez com a câmera ao ombro . As pessoas que me conhecem sabem que havia apenas amor de pai e marido naquele ato.

O fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma demonstração de meu orgulho. Nada que se comparasse ao fato de ela, essa semana, invadir a sala do meu urologista, câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata. Eu lá, com as pernas naquelas malditas perneiras, o cara com um dedo (ele jura que era só um!) quase na minha garganta e minha mulher gritando:
- Ah! Doutoor! Que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita! Semana que vem estou enviando uma para o senhor!

Meus olhos saindo da órbita a fuzilaram, mas a dor era tanta que não conseguia falar. O miserável do médico girou o dedo e eu vi o teto a dois centímetros do meu nariz. A mulher continuou a gritar, como um diretor de cinema:

- Isso, doutor! Agora gire de novo, mais devagar. Vou dar um close agora...

Alcancei um sapato no chão e joguei na maldita.

Agora, estou escrevendo este e-mail, pedindo aos amigos que receberem uma cópia do filme, que o enviem de volta para mim. Eu pago o reembolso. (Luiz Fernando Veríssimo)

Enviado por Isabela Oliveira – a IsaOli das Bijouterias. Aaqui, amigos ainda têm jabá!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A indigente incendiária

Já passava das quatro horas da manhã quando o telefone tocou. Ainda meio cambaleando, o inspetor Silvério levantou rápido e pegou o fone. Ouviu o recado e solicitou a viatura pelo rádio. Em segundos, já estava a caminho da delegacia. Num banco pequeno de napa vermelha, poído nos cantos, uma garota de 14 anos e a avó esperavam a chegada dele. A velha com o aspecto de quem já estava cansada da vida, cochilava com a cabeça recostada na parede. A garota se pôs de pé assim que o inspetor entrou. "Foi você mesma? Tem certeza", perguntou Silvério à menor. Sem cerimônia ela ergueu a cabeça, fitou-o firmemente os olhos e respondeu: "Sim. Vai me fichar? Vou ficar presa? Vai precisar de documento meu, né?".

A avó acordou meio confusa e disse que era responsável pela garota. "Pode dizê, dotô, o que eu tenho que fazê agora". A situação parecia muito normal para aquela velha senhora. Mas o inspetor queria ver de perto as condições em que o ônibus tinha ficado, depois do incêndio. Queria também saber se houve sobreviventes. E queria que as duas o acompanhasse. Ele não conseguia acreditar que aquela garota, de apenas 14 anos, com corpo ainda de menina, sem desenvolvimento por falata de alimentação adequada, seria capaz de incendiar um ônibus, com 17 pessoas dentro.

No trajeto da delegacia até o local onde o ônibus fora incendiado, a garota apenas questionava o policial sobre a necessidade de uma certidão de nascimento. "Sabe omo é, né? Se a gente comete um crime, a gente vai presa. E pra ser presa é preciso ter documento, né? E eu num tenho certidão de nascimento. Vai tirar minha certidão?". Intrigado com o fato, Silvério questionou dona Matildes, avó da menina: "Ela tá falando sério? Sua neta não tem certidão de nascimento?". Sem espanto, a velha só egueu os olhos e respondeu, com um português prejudicado: "Nem ela, nem eu, nem meus oito neto que mora comigo".

Dona Matildes já tinha lá seus sessenta e tantos anos. A vida inteira lavou roupa para sustentar seis dos oito filhos que teve. Dois deles foram assassinados ainda jovens, numa batida policial, na boca de fumo próximo ao barraco dela. Dos que sobraram, quatro sumiram na vida. A filha mais nova fugiu com um circo e a mãe de Cleide, a menor incendiária, se entregou às drogas e à prostituição. Só aparecia de vez em quando para tomar da mãe alguns trocados que ela conseguia com a venda de latinhas recolhidas na rua. Por causa de uma bursite no ombro direito, dona Matildes ficou impossibilitada de lavar roupa. Sem saber ler ou escrever, catava latinhas na rua há mais de dez anos. Ganhava seus 13 reais por semana para alimentar a si própria e os netos.

No local onde estava a carcaça do ônibus, a fumaça ainda encobria o céu vermelho, que já ameaçava receber os primeiros raios de sol. Um cheiro forte de carne queimada chegou ao nariz do inspetor, que juntou as sobrancelhas, colocando as costas de uma das mãos sobre o nariz. Cleide e a avó já estavam sentadas na calçada, cercadas por dois policiais. Silvério ameaçou entrar no ônibus, mas recuou. Firmemente foi em direção da garota, pegou-a pelo braço, olhou bem nos olhos dela e perguntou: "Você está sentindo esse cheiro? Sabe o que é isso? É cheiro de gente queimada!". A garota respirou fundo, baixou a cabeça e perguntou ao inspetor: "Que horas o senhor vai tirar minha certidão?". Silvério soltou a garota, virou de costas e começou a chorar.

Dona Matildes se aproximou dele e perguntou se podia ir embora. Era a hora da ronda, de passar pelas ruas a procura de latinhas antes que os garis as recolhessem. E insistiu: "Vai dá em nada, não, dotô. Nem é a primeira vez que isso acontece. Um dia essa minina aprende que tirá uma certidão num é fácil, assim". Emcabulado, Silvério pediu para que as duas fossem reconduzidas à delegacia para interrogatório. Com a chegada da polícia técnica ao local, o inspetor também seguiu para a delegacia. E foi direto para a sala de interrogatórios.

Frente a frente com Cleide e dona Matildes, ele pergunta mais uma vez: "Garota, quem foi que fez aquilo. Quem botou fogo naquele ônibus?". A garota já meio impaciente, ameaça falar alguma coisa, mas desvia o olhar. Ele insiste. Ela recomeça: "Se eu contar o senhor tira minha certidão de nascimento?". Com os olhos merejando, o inspetor Germano Silvério de Lima, 53 anos, 32 deles dedicados à polícia civil, insistiu, mais uma vez. "Cleide, conta pra mim quem foi que fez aquilo". A velha olha de lado para a neta e tenta também: "Conta logo, Cleide. Já falei que num é assim que você vai tirar sua certidão! Eles mentiram pra você mais uma vez". Uma longa pausa e troca de olhares. "Foram os cara lá da vila. Pronto. Falei! Eles chegaram lá em casa. A gente tava dormindo e eles arrebentaram o trinco do barraco e entraram dano pontapé em todo mundo. Os menino conseguiro corrê. Eu e minha vó ficamo. Era os policial que queria achá os culpado e batero lá no barraco. Quando eles viro que só tinha nóis, falô que era prá eu falá que foi eu. Eles disse que eu era de menor e num ia ser presa. Aí eu dise que nem tinha documento. Um deles gritô que num tinha problema que aqui eu ia tirá minha certidão de nascimento. Aí eu aceitei!".

Embasbacado com a história, o inspetor quis entender o que já estava mais que entendido. "Quer dizer que você dise que cometeu o crime só para poder tirar uma certidão de nascimento?". Cleide sorriu de lado. "Lá na minha rua, as minina tudo que ser modelo. É o sonho delas. O meu é tê uma certidão de nascimento. O Senhor vai tirá a minha, num vai?".

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vale a pena?

Para refletir com Barão Vermelho:

"Declare guerra a quem finge te amar, declare guerra
A vida anda ruim na aldeia,
Chega de passar a mão na cabeça de quem te sacaneia..."

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ligue Djá 2!


Por falar nisso, por onde anda o guru Walter Mercado?

Aceito sugestões...

Ligue Djá!

Durante o Summer Rio (desfile de moda praia, no Rio de Janeiro), o estilista italiano Valentino (Garavani) acabou sendo confundido com um boneco de cera do Walter Mercado.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

sábado, 15 de novembro de 2008

Tudo tem um começo

Já comprei até o cesto para colocar a roupa suja. O motivo? É para desocupar a caixa, onde veio embalado o microondas, até então usada para colocar as roupas suadas. Na tampa da caixa tem até um recado da Nazaré (Maria de Nazaré – minha primeira empregada que brigava com o aspirados de pó e com o escorredor de pratos!) pedindo para não jogar a caixa fora que ela serveria, a partir de então, para colocar a roupa suja. Não é de ver que aceitei?

Minha casa tá uma bagunça. Tô me perdendo em meio a tanta desorganização... Minha mãe disse que será preciso um exército de secretárias “Do Lar” para conseguir colocar tudo em ordem. Confesso que não me sinto bem, mas também não tenho forças para resolver. Eu precisaria de uma semana de folga para colocar as coisas no lugar, jogar um monte delas fora e separar aquilo que não me serve mais... Mas nesse tempo, eu também posso assistir a várias temporadas dos meus seriados preferidos e ler, pelo menos, dois dos oito livros que comprei pela promoção do site da Saraiva.

Bem, para que tudo volte ao normal, a primeira coisa a fazer era criar mais espaços. Desfazer-me de coisas que não têm uma finalidade clara e só ocupa lugar na casa. Comecei pela caixa do microondas, sutilmente imposta pela Nazaré como espaço para a roupa suja. Depois acharei um local para guardar o aspirador de pó e uma centena de revistas que fica debaixo do computador, no meu escritório. Depois os CDs, as mais de 200 canetas espalhadas – muitas não funcionam desde que foram criadas! – e todas as folhas de papel, com alguma coisa importante anotada, que ficam espalhadas pela bancada do escritório.

Mais que força de vontade, é preciso ter fé e a ajuda de muita gente, que também não vai poder fazer nada, já que a bagunça nossa somente nós mesmos a entendemos. Somente eu sei o que devo fazer, o que posso jogar no lixo e o que devo guardar e onde guardar. Para isso, ontem comprei o cesto de plástico, verde, para colocar a roupa suja no banheiro. Pelo menos é um começo...

PS.: Meu apartamento tá uma bagunça, mas nem passa perto da imagem da foto. Ela não é da minha casa. É apenas ilustrativa e foi conseguida através da internet, no Santo Google!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Curriculum de um Gênio Incompreendido

Recebo sempre currículos de amigos pedindo ajuda. Mas este, em especial, eu não conheço, mas se precisasse, certamente o chamaria para o trabalho! Sinceridade é tudo e criatividade a alma de qualquer negócio! Vale a pena ler até o fim!
MEU NOME?
Lucas Lopes Batista – 23 anos. Não vou colocar meu cpf porque agora virou moda pedir cpf, meu nome está no SPC, mas não é porque sou caloteiro é porque estou com um débito alto da faculdade e estou sem grana para pagar. Agora se vocês me derem a oportunidade de trabalho com certeza pagarei mais rápido.

ENDEREÇO?
Eu moro no bairro de Nazaré – Salvador/ Ba. Não preciso mencionar a rua, pois acredito que no momento vocês não viram me visitar e nem me enviarão correspondências.

CONTATO
É o telefone eu posso dar caso vocês queiram me ligar pra marcar uma entrevista. 3XXX-5486/ 8XXX-9515
Email:
XXXXXXXXX@gmail.com

FORMAÇÃO ACADÊMICA
Estava cursando Produção Editorial na Hélio Rocha. Tranquei por problemas técnicos (no bolso), pretendo resolver o mais rápido possível para voltar logo!

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
A minha é grande! (Para quem tem 23 anos)
Estagiei na Petrobrás Distribuidora S/A. em 2001. Assim que sai de lá fui trabalhar numa locadora de filmes na graça. Fiquei dois meses porque A Fórmula uma empresa maior (e melhor) me chamou, comecei lá em 2002 sai em 2005 foi a empresa que durei mais. Era muito boa, lá eu aprendi melhor relacionamento humano, como lidar com colegas de trabalho, infelizmente o meu horário de trabalho estava atrapalhando na faculdade. (Uma pena, mas a fila anda). Coincidiu que no mesmo mês a Atento (Vivo) me chamou e eram 6 horas, não atrapalhava na faculdade. Achei que lá era o Paraíso Tropical, mas de Paraíso não tinha nada. Era um trabalho chato e estressante. (Eu sou agitado, apesar de não parecer) detesto ficar sentado muito tempo. Depois de um ano quebrei as correntes da escravidão e fui pra uma locadora falida lá em Vilas do Atlântico (Vídeo Vilas). Lá eram 5 horas e pagava legal, mas como felicidade de pobre dura pouco; eu tinha um chefe-infernal (Estilo Meryl Streep em “O Diabo Veste Prada”) agüentei seis meses e pedi pra sair. Depois de três meses na dança-do-desempregado fui dar aulas de informática no colégio Mundial (Vila Laura) lá era tudo ótimo, chefe, colegas, alunos, só que como nada é perfeito o salário não era lá uma Brastemp.Quando estava me acostumado com o lugar a empresa Politec que presta serviços pra Caixa me chamou pra seleção e blá, blá, blá. O salário era melhor e como a grana fala mais alto (ou melhor gritaaaaa!) pedi pra sair do colégio com o broken heart, mas fazer o quê? É a vida é bonita e é bonita...Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Agora estou aqui sendo sincero com vocês sabendo que meu New Currículo vai parar na próxima lixeira.


INDIOMA
Antes eu mentia coloca no currículo que tinha Inglês – fluente e Espanhol - básico
Tudo balela! Em Inglês, só sei What´s your name, How are you e etc.
Aliás, não sei pra que pedem inglês no currículo, sei da importância de possuir um Indioma e pretendo aprender o inglês e outra língua que puder, mas realmente inglês para exercer funções simples é desnecessário.

CURSOS
Tenho os básicos Telemarketing, Informática (já com Windows Vista), Atendimento a clientes e Vendas, Relacionamento Humano, Comédia Coorporativa.

TALENTOS
Não é querendo me gabar, mas é o que eu possuo de melhor, infelizmente nos cargos que ocupei não tive a oportunidade de mostrar meus talentos. Só na A Fórmula que tive a oportunidade de organizar alguns eventos e mostrar um pouco minhas facetas.

Obs: A iniciativa de criar este currículo foi para inovar, porque assim vocês ficam me conhecendo melhor e evitam o transtorno de me chamar para uma entrevista fazer eu gastar R$ 4,00 de transporte e me reprovarem numa dinâmica, poupa meu bolso e poupa o tempo de vocês. E tem mais! Este currículo é só para pessoas dinâmicas e com a cabeça aberta, se você for antiquado (a), museu, tiver alma de “velho” com certeza jogará este currículo na lixeira. Mas estará perdendo a grande oportunidade de me conhecer! Desde já agradeço a atenção.

Carrefour pratica dois preços em um só produto

Não sei porquê insisto em comprar no Carrefour! Todas as vezes eu passo pelo mesmo problema, o que pode servir para que todos passem a prestar atenção na hora de fazer compras no francês. Vale a pena ficar de olho no valor que aparece na tela, quando o código de barras é lido. Pode ter a certeza que você terá uma surpresa desagradável.

O problema é que o preço que fica na gôndola, onde está o produto, é um, mas na hora de passar pelo código de barras no caixa, é outro. E nunca é menor. Sempre maior! Onde foi parar aquela lei que obriga que os produtos devem ser etiquetados para não haver esse tipo de problema? Foi só brincadeirinha? Não precisa mais?

Quando acontecer isso, exija o valor mínimo! Tire foto, chame o Procon, a polícia... mas não pague o preço maior! O que vale é aquele que está mais perto do produto.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Faltou uma TV

Hoje pela manhã, quando saia para o trabalho, minha diarista chegava em casa. Cumprimentei-a quando ela já estava encostada na pia da cozinha, lavando os poucos copos que eu havia sujado no fim de semana. Nada demais. Ela ameaçou dizer alguma coisa, mas se retraiu. Respeitei! Não queria constrangê-la. E só quem a conhece sabe o quanto ela é reservada e vergonhosa.

Voltei ao quarto, peguei minha mochila e passei pela cozinha para tomar um copo de suco e avisei a ela que havia comida na geladeira, pão no cesto de palha, coberto por um guardanapo branco, e leite no armário debaixo da pia. Foi aí que ela me olhos nos olhos e disse:

- Tenho que te falar uma coisa...

- O que foi? Perguntei.

- Eu vou ficar com você, trabalhando, só até dia 8 de dezembro.

Meu mundo quase caiu! Logo ela, a quem eu entrego minha casa com tanta segurança e esperança de que amanhã toda a bagunça estará arrumadinha... logo ela, que é uma santa dentro de casa, silenciosa... Tá certo que ela quebra alguns de meus copos, mas isso a gente releva!

- O que houve? Perguntei, achando que eu teria feito algo que a desagradasse.

- É que eu vou ganhar nenêm, no início do mês que vem!

Pronto. Aí meu mundo caiu mesmo! De uma vez por todas. Um filme passou na minha cabeça. Comecei a entender as inúmeras visitas ao banheiro. A fome que vinha aumentando gradativamente. E a lentidão era mais visível. Nunca reclamei disso, mas nos últimos tempos estava bem mais acentuada. Ela nunca teve um corpinho de sereia e eu vinha notando que ela estava mais rechonchuda. Mas daí a estar grávida... Foi um susto, confesso. Leivei o assunto como se eu soubesse da situação desde o dia da concepção. Mesmo assim, perguntei:

- Mas você volta depois dos quatro meses, né?

E ela:

- Eu quero! Mas você vai precisar de alguém.

De repente, uma estrada sem fim apareceu na minha frente. Ninguém ao lado! Nenhuma esperança. O que eu vou fazer agora? E ela? Bem, se esperança existe, essa foi a única coisa em que eu me agarrei até conseguir uma outra pessoa que possa cuidar da minha casa – não que seja da melhor maneira possível, impecável! – mas que tenha o carinho com a minha bagunça e a paciência com meus relógios e óculos espalhados por todo o apê. Agora é esperar! Tomara que esses quatro meses passem logo!

Quando ela voltar, vou presenteá-la com uma TV nova. Quem sabe assim a diversão será mais barata! Enquanto isso: alguém sabe de uma boa diarista que possa me atender por, pelo menos, quatro meses?

Uma nova esperança para o mundo!


YES WE CAN!

Just to think!

Never gonna give you up
Never gonna let you down
Never gonna run around and desert you
Never gonna make you cry
Never gonna say goodbye
Never gonna tell a lie and hurt you

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Emoção no meu dia!

Minha amiga Alessandra Antoniolli (uma pessoa que já provou que a vida é uma simples caixa de esperanças e basta vivê-la e ser feliz para poder viver cada vez mais) conseguiu me emocionar hoje. Foi uma das coisas mais emocionantes que li!
Obrigado Alê!
“Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim. Nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber que eu em algum momento fui insubstituível. E que esse momento será inesquecível”.
Mário Quintana

De Bar em Bar, Abrasel realiza 30 dias de festival

41 bares, restaurantes e botecos de Goiânia já se preparam para a terceira rodada do Festival Bar em Bar, que começa no dia 7 de novembro e segue até 7 de dezembro. A ação promovida pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em todo o Brasil reunirá estabelecimentos de todas as regiões no maior movimento de valorização dos bares do país, oferecendo deliciosos petiscos, bebida gelada e muita animação, que é a marca registrada da cultura brasileira.

O Bar em Bar traz como atrativos porções e promoções de dar água na boca. Durante o festival, os estabelecimentos oferecerão a seus clientes, por preço promocional, uma porção de tira-gosto escolhida e preparada especialmente para o evento. Além de degustar os melhores petiscos da gastronomia de boteco de Goiás, o visitante receberá o guia dos bares participantes em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Aquele que degustar o prato poderá participar do projeto Cliente Consultor. Ele receberá uma cédula de votação, que lhe dará o direito de avaliar o bar nos seguintes quesitos: atendimento, higiene, ambiente, bebida e o próprio petisco, oferecendo uma espécie de consultoria ao dono do bar.

Para esquentar o festival

A Festa de lançamento do Festival Bar em Bar 2008 será no dia 11 de novembro, a partir das 20 horas, na Mansão Cristal, em Goiânia. O evento reunirá, em um só local, os 41 bares, restaurantes e botecos participantes, que apresentarão à sociedade goianiense as delícias que foram criadas especialmente para o Bar em Bar. A degustação livre desses petiscos será o maior atrativo da festa, que contará ainda com o charmoso Bar da Bohemia e a presença de um Mestre Cervejeiro. Além de degustar a Bohemia Pilsen, quem comparecer ao espaço no dia, terá o prazer e o privilégio de degustar toda a Família Bohemia de cervejas especiais e tentar desvendar os segredos que envolvem a preparação dessas especiarias.

O bar em harmonia com a sociedade

No Festival Bar em Bar, a Abrasel Goiás apresentará a campanha BAR LEGAL. A intenção é ressaltar o importante papel sociocultural que os bares, restaurantes e outras empresas do setor exercem na sociedade. A campanha Bar Legal levantará bandeiras como:
1. Bar legal não vende bebidas a menores de 18 anos
2. Bar legal defende que bebida e direção não combinam
3. Bar legal enche os ouvidos, não a paciência da vizinhança
4. Bar legal serve qualidade e segurança
5. Bar legal protege a criança e o adolescente

Histórico – Nascido em Goiás, o 1º Festival Bar em Bar foi realizado no ano de 2006, quando 39 empresas participaram. O sucesso da primeira edição, proporcionou em 2007, o 2º Bar em Bar que já contou com a participação de 45 estabelecimentos e vendeu mais de 6 mil pratos. Juntos, os festivais dos anos anteriores conseguiram vender 10.411 petiscos, movimentando uma consumação extra nos estabelecimentos participantes de cerca de R$ 900 mil.

Objetivos do BAR EM BAR

Promover um evento que valorize a diversidade e a riqueza típica da gastronomia de boteco da cidade de Goiânia e seus variados estabelecimentos, incentivando-os rumo à qualificação. Além de apresentar os roteiros gastronômicos de Goiânia e seus atrativos; associar o turismo cultural à gastronomia, incentivando o turismo local; fomentar a visitação nos estabelecimentos filiados à Abrasel; ampliar as possibilidades de faturamento dos participantes; melhorar a imagem institucional dos estabelecimentos e da entidade; fortalecer o associativismo; atrair novos associados para Entidade; divulgar os estabelecimentos participantes; fortalecer a Abrasel como promotora do desenvolvimento do setor e divulgar, de forma qualificada, todos envolvidos, gerando bons negócios e rentabilidade.

Público-alvo
1. Consumidores freqüentadores de bares e restaurantes;
2. Associados da ABRASEL - Goiás;
3. Empresários de bares e restaurantes;
4. Formadores de opinião, jornalistas, multiplicadores, autoridades;
5. Fornecedores e apoiadores deste setor.

Outras promoções

Campeonato de Futsal – Atividade que tem como objetivo integrar os funcionários e proprietários filiados, buscando incorporar e motivar a todos os participantes através da pratica esportiva.

Consultorias – Durante os 30 dias de festival, a Abrasel Goiás, e uma rede de parceiros, concentrarão esforços para qualificar e desenvolver ainda mais os bares participantes, oferecendo gratuitamente curso de Boas Práticas na Fabricação de Alimentos e Serviço de Tradução de Cardápios para as línguas: inglês e frencês. Para a tradução em qualquer outra língua, será cobrado um preço simbólico. Os interessados devem enviar o cardápio por e-mail, através do site da Abrasel (http://www.abrasel.com.br/), ou por fax. O prazo é de 10 dias.

E ainda, a um custo diferenciado:
1. Consultoria em Nutrição
2. Consultoria em Recursos Humanos
3. Consultoria Contábil
4. Consultoria Fiscal
5. Consultoria Mistery Shop (Cliente Oculto)

Central de Talentos – Aproveitando o clima do Festival Bar em Bar, a Abrasel fará ainda o lançamento da sua Central de Talentos. Fruto de uma parceria com o Sebrae Goiás, a Central de Talentos da Abrasel fará, de forma qualificada, o recrutamento, a seleção e a inserção de profissionais em empresas do setor de Bares e Restaurantes de Goiás.

Garçom/Garçonete Simpatia – Na cédula de votação, em que o cliente vai avaliar vários quesitos do estabelecimento, haverá também um campo destinado à avaliação do garçom/atendente, onde o cliente deverá anotar o nome do garçom e uma nota de 1 a 5. O garçom estará apto a concorrer ao prêmio quando for citado em, no mínimo, 15 cédulas depositadas na urna. Os três primeiros colocados ganharão prêmios a serem decididos pelo Conselho da Abrasel Goiás.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

C'est la vie!

Tristes ainda seremos por muito tempo,
embora de uma nobre trsiteza,
nós, os que o sol e a lua todos os dias encontram
no espelho do silêncio refletidos,
neste longo exercício de alma.

Cecília Meireles.