sexta-feira, 24 de abril de 2015

A segunda aula de “Treino Funcional” – A redenção / Fênix


Hoje tive a segunda aula de treino funcional. O instrutor – que agora chamo de Matador, por razões óbvias! – me recebeu com uma cara meio estranha, achando que eu não fosse aparecer mais. Disse a ele que estava apenas esperando a ressurreição, já que pessoas mortas ou semimortas não se locomovem. Acho que ele não me levou a sério! Mas achou engraçado quando comparei o local das aulas do treino com uma câmara de tortura medieval. Disse até que ia contar para as pessoas e seres humanos.

Bem, tenho duas notícias. A primeira: sobrevivi! A segunda: sinto que o meu fim de semana está comprometido por conta das novas apresentações. É que hoje fiquei conhecendo um outro grupo de músculos que nunca, em tempo algum, alguém havia me falado sobre eles. E quer saber? Estão todos agitados, já que hoje Matador não deu trégua e me botou pra fazer exercícios “like tomorrow doesn’t exist”. Mas haverá! Nota: Matador já começou a usar uns pesos. Eu sabia que a coisa não seria simples assim...

A cama elástica, coisa que a gente vê como brincadeira de criança tem o poder de me enfrentar descaradamente. Ela olha pra mim e sei que ela está pensando: “Vem cá. Pula um pouquinho aqui. Dez minutinhos, só. Faço nada não!”. E quando você sai de cima daquilo, suas pernas encontram um chão que não se move e as pisadas têm o mesmo peso de quem pisa em Júpiter.

Durante o meu treino funcional, vi um rapaz (coitado!) subindo do chão, usando apenas os braços e puxando uma corda de navio amarrada ao teto e com os pés fixos em pneu de trator (?). O que era aquilo?! A pessoa vai precisar de ajuda para colocar o cinto de segurança do carro ou para comer, beber, dirigir e fazer qualquer tipo de movimento com os braços e as mãos. Tá louco!

Bem, apesar da tremedeira nos braços e nas pernas, com a apresentação dos novos músculos – que, dizem, serão meus amigos de agora em diante – o estômago já voltou ao normal. Meu sangue saiu da fase “Fábrica de queijos Gouda” para “Laticínios Piracanjuba”. Acho que agora vai. Se não for, fica. Sem promessas. Sem expectativas. Vamos acompanhar cada passo! Obrigado pela força, porque essa... já não a tenho mais.

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