Vista assim do alto nem
parece amedrontar. Mas Nova York está longe disso. A impositora megalópole
consegue acolher tão bem quanto a dona Efigênia, do quiosquezinho de beira de
estrada, na BR-101, no sul do Brasil. Bem diferente daquela senhorinha de oitenta
e tantos anos (nesse caso os “tantos” são bem menos que seus oitenta), Nova
York se impõe, mas não sufoca. Abre os braços para receber qualquer um que
queira conhecê-la, passeando, que seja de maca, pela 5th Avenue. Lá de cima,
nem as buzinas, nem as sirenes, nem mesmo os gritos desafinados e agudos de
dona Efigênia podem ser escutados. Mas, como uma oração, é possível perceber
que a cidade inteira está aos seus pés. Percebe-se mais: que todo mundo que vê
essa imagem, por esse ângulo, está mais perto de Deus.
Nada demais. Aqui é apenas um lugar como a casa da avó. Posso escrever o que bem entender e da maneira como achar que seja melhor. Nada de edições e censura quase zero! Se quiser entender um pouquinho mais, vá até a primeira postagem, feita no dia 09 de julho de 2008, chamada "Trocando fraldas e comendo pão de queijo", que o entendimento pode ser melhor. Mais: o padrinho já foi escolhido: Paulo Henrique Almeida dos Santos, o Paulão (artista nato!), que deu cara nova ao blog e me presenteou com a minha caricatura - também feita por ele.