segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Becos
Por aí andei! Senti frio com a brisa que corria pela fresta deixada pelo cachecol. O cheiro de bolo de canela com açúcar queimado por cima se misturava ao maravilhoso buquet do vinho, cujas garrafas respiravam nas soleiras das janelas. Era um instante só para eu me enebriar...
Corpus II
Jamais vou deixar de lembrar aquele contorno pálido, liso, frio e perdido no breu! Era como mirar, ao longe, um corpo sem vida, um pedaço de qualquer coisa que não fosse carne. Qualquer coisa que não tivesse pele. Era como tocar, mesmo que no escuro, algo sem sangue, sem vida, sem viço, sem vida, sem calor, sem vida... E era exatamente isso!
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Corpus I
Ah! Este corpo que me encanta
E inebria com a mais doce visão!
Ante meus olhos se agiganta
Na mais perfeita ondulação…
Suscita em meu peito paixão
Quando sensualmente levanta.
Ah! Este corpo que me encanta
E inebria com a mais doce visão…
Sufocada, minha alma lamenta
Por sentir tamanha emoção…
E esta silhueta que me atormenta,
Somente mais um sonho, uma ilusão.
Ah! Este corpo que me encanta…
LC Mordegane
E inebria com a mais doce visão!
Ante meus olhos se agiganta
Na mais perfeita ondulação…
Suscita em meu peito paixão
Quando sensualmente levanta.
Ah! Este corpo que me encanta
E inebria com a mais doce visão…
Sufocada, minha alma lamenta
Por sentir tamanha emoção…
E esta silhueta que me atormenta,
Somente mais um sonho, uma ilusão.
Ah! Este corpo que me encanta…
LC Mordegane
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Reflexo do vice-versa...
Resolvi não ouvir
Por isso, tão bem vi...
A vós, vai uma prece:
Vedes também e não ouvis
Tal o mistério reflete mudo
A roupagem da imaginação...
Aceitai o “eu” que não se reconhece,
Que não se manifesta
Que expõe apenas a face silenciosa
Abraçai o reflexo do vice-versa...
Gê Muniz
Por isso, tão bem vi...
A vós, vai uma prece:
Vedes também e não ouvis
Tal o mistério reflete mudo
A roupagem da imaginação...
Aceitai o “eu” que não se reconhece,
Que não se manifesta
Que expõe apenas a face silenciosa
Abraçai o reflexo do vice-versa...
Gê Muniz
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Tentáculos
Quero mesmo é sentar ao fundo,
me prender todo pelos tentáculos,
quero me ancorar.
Você me disse que eu queimo,
que sou veneno-nocivo-bicho-peçonha,
transparente-dispensável-inexistente,
que nasci apenas pra queimar.
Desperdício de espaço-matéria-prima e oxigênio.
me prender todo pelos tentáculos,
quero me ancorar.
Você me disse que eu queimo,
que sou veneno-nocivo-bicho-peçonha,
transparente-dispensável-inexistente,
que nasci apenas pra queimar.
Desperdício de espaço-matéria-prima e oxigênio.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Ali, no canto...
Era dourada como ouro
Ardia como fogo
Brilhava em noites escuras
Chamava a calma
Chamava a alma
...
Eu
Ardia como fogo
Brilhava em noites escuras
Chamava a calma
Chamava a alma
...
Eu
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Fios do infinito
...
Tudo embriaga e evoca horas absurdas.
Tudo é exaustão encantada.
E ali, naquele instante quase mágico,
À beira do nada, os fios do infinito
Dobram lentamente, tecem poemas,
Bordam palavras, arrematam a eternidade.
Karla Bardanza
Tudo embriaga e evoca horas absurdas.
Tudo é exaustão encantada.
E ali, naquele instante quase mágico,
À beira do nada, os fios do infinito
Dobram lentamente, tecem poemas,
Bordam palavras, arrematam a eternidade.
Karla Bardanza
A leitura passa...
Leite, leitura
letras, literatura,
tudo o que passa,
tudo o que dura
tudo o que duramente passa
tudo o que passageiramente dura
tudo,tudo,tudo
não passa de caricatura
de você, minha amargura
de ver que viver não tem cura
Paulo Leminski
letras, literatura,
tudo o que passa,
tudo o que dura
tudo o que duramente passa
tudo o que passageiramente dura
tudo,tudo,tudo
não passa de caricatura
de você, minha amargura
de ver que viver não tem cura
Paulo Leminski
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Canto de Iemanjá
Iemanjá, lemanjá
lemanjá é dona Janaína que vem
Iemanjá, Iemanjá
lemanjá é muita tristeza que vem
Vem do luar no céu
Vem do luar
No mar coberto de flor, meu bem
De Iemanjá
De lemanjá a cantar o amor
E a se mirar
Na lua triste no céu, meu bem
Triste no mar
Se você quiser amar
Se você quiser amor
Vem comigo a Salvador
Para ouvir lemanjá
A cantar, na maré que vai
E na maré que vem
Do fim, mais do fim, do mar
Bem mais além
Bem mais além
Do que o fim do mar
Bem mais além
Vinícius de Morais
lemanjá é dona Janaína que vem
Iemanjá, Iemanjá
lemanjá é muita tristeza que vem
Vem do luar no céu
Vem do luar
No mar coberto de flor, meu bem
De Iemanjá
De lemanjá a cantar o amor
E a se mirar
Na lua triste no céu, meu bem
Triste no mar
Se você quiser amar
Se você quiser amor
Vem comigo a Salvador
Para ouvir lemanjá
A cantar, na maré que vai
E na maré que vem
Do fim, mais do fim, do mar
Bem mais além
Bem mais além
Do que o fim do mar
Bem mais além
Vinícius de Morais
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Cai a tarde
estranho dizer este: cai a tarde!
mas são os sonhos que estão a cair
o último pio da ave avisa: cai a tarde!
mas ninguém percebe o olfato a se perder
somos todos estranhos nesta tarde
e ela se vai porque não nos quer mais ver
não nos querem mais os jasmins, as glicínias
os amores perfeitos, os beijos e as margaridas
estranho, mas é verdade: cai a tarde
vai decompondo suas pétalas feridas
onde foi parar o grande pé de pitanga
vizinho da janela e do meu sorriso vespertino?
em qual fogueira foi arder a jabuticabeira
pretos frutos na palavra molhada do meu filho?
cai a tarde, como é estranho dizer
mal-me-queres, onze horas e orquídeas, onde estão?
cai a tarde e em profunda solidão caio em mim
já vou tarde com lembranças encontrar a noite
estranha tarde esta, parceira da imprudência
tijolada sem aviso fabricando prisioneiro grito
estranho dizer este: cai a tarde!
tristeza transatlântica a me levar a um mar escuro
cai a tarde e tudo parece estar no limite do fim
até parece que estou despedindo-me de mim
Tonicato Miranda
mas são os sonhos que estão a cair
o último pio da ave avisa: cai a tarde!
mas ninguém percebe o olfato a se perder
somos todos estranhos nesta tarde
e ela se vai porque não nos quer mais ver
não nos querem mais os jasmins, as glicínias
os amores perfeitos, os beijos e as margaridas
estranho, mas é verdade: cai a tarde
vai decompondo suas pétalas feridas
onde foi parar o grande pé de pitanga
vizinho da janela e do meu sorriso vespertino?
em qual fogueira foi arder a jabuticabeira
pretos frutos na palavra molhada do meu filho?
cai a tarde, como é estranho dizer
mal-me-queres, onze horas e orquídeas, onde estão?
cai a tarde e em profunda solidão caio em mim
já vou tarde com lembranças encontrar a noite
estranha tarde esta, parceira da imprudência
tijolada sem aviso fabricando prisioneiro grito
estranho dizer este: cai a tarde!
tristeza transatlântica a me levar a um mar escuro
cai a tarde e tudo parece estar no limite do fim
até parece que estou despedindo-me de mim
Tonicato Miranda
Conheça um pedaço daqui
Sou feliz porque to aqui
Cidade linda, maravilhosa
Conheça um pedaço daqui.
Dum lugar lindo como este
Te mostro este lindo lugar
Mostro este cartão postal.
Sou feliz porque to aqui
Num lugar cheio de crenças e felicidade
Espalhada por toda cidade.
Através desta cidade linda
Paisagem quase natural
Conheça um pedaço daqui
Se você nunca veio, não faz mal
Virá brevemente,
Assim que ver este cartão postal
Marcelo de Oliveira Souza
Cidade linda, maravilhosa
Conheça um pedaço daqui.
Dum lugar lindo como este
Te mostro este lindo lugar
Mostro este cartão postal.
Sou feliz porque to aqui
Num lugar cheio de crenças e felicidade
Espalhada por toda cidade.
Através desta cidade linda
Paisagem quase natural
Conheça um pedaço daqui
Se você nunca veio, não faz mal
Virá brevemente,
Assim que ver este cartão postal
Marcelo de Oliveira Souza
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