sexta-feira, 29 de abril de 2011

12 motivos para eu abrir um vinho em 10 minutos


1. Hoje é sexta-feira (esse vale por dois!)
2. Hoje foi o casório dos queridos amigos Will e Katy (motivo forte que também vale por dois!)
3. Hoje a minha conta no banco não está no vermelho!
4. Hoje trabalhei bastante e já estou em casa, repousando!
5. Hoje foi dia de faxina aqui em casa e, apesar de não ter sido eu o faxineiro, me cansa!
6. Hoje fechei mais um trabalho.
7. Amanhã é sábado.
8. Não tô doente.
9. Respiro sem a ajuda de aparelhos.
10. Meu coração bate feliz.
11. Meu fígado é de uma criança de 7 anos (o doutor falou!).
12. Eu tô vivo, oras!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Como criança


E o que mais nós queremos senão brincar na areia, olhando para o mar e sentindo o vento salpicar os cabelos?
O que mais, tendo uma bola bem redonda nas mãos e todos aqueles aparatos para cavar a areia à procura de um tesouro imaginário?
Imaginar o barquinho indo, sabe-se lá pra onde!
Imaginar a onda vindo, sabe-se lá por quê?
Deixar a água vir e molhar o pé, correr dela e se enfiar nela.
É preciso querer mais do que a simples condição de liberdade e segurança?

Ri Amaral

Boa noite, Vitória, essa liMda! II

Mas de que serve...
Se os meus sonhos também adormeceram?
Não há nada em mim, vivo o bastante...
Que justifique esses versos...
A não ser a inquietude de minha alma
Esta nunca adormece...
E também... não obedece.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Boa noite, Vitória, essa liMda!


Diante do mar eu fito horizontes! As horas vão bem devagar.
A lua amarela nasce! Nasce uma lua mansa e bela.
Filmes retratam meu universo! Cenas exóticas de um olhar.
Caminho descalço na areia! Eu e a noite! Eu e a aquarela.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Vitória, essa liMda!




Ó, eu estava ali, pertinho desse lugar. Foi onde passei o feriadão da Semana Santa.
Durante a semana publicarei algumas. Parecem pinturas, mas fui eu mesmo que fiz!

Barquinho


Dia de luz, festa de sol
E o barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão, o amor se faz
Num barquinho pelo mar
Desliza sem parar...
Sem intenção, nossa canção
Vai saindo desse mar e o sol
Beija o barco e luz
Dias tão azuis
Volta do mar, desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade é de cantar
Céu tão azul, ilhas do sul
O barquinho é o coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz, tudo isso traz
Uma calma de verão
E então
O barquinho vai, a tardinha cai
O barquinho vai, a tardinha cai

sábado, 16 de abril de 2011

Por favor, uma xícara de leite…de Cannabis???

Os leites de vegetais, assim chamados por se assemelharem ao leite animal, estão cada vez mais comuns nas prateleiras de supermercados e lojas de produtos naturais. Além dos leites de soja, arroz, aveia e amêndoa, agora chega a vez do leite de Cannabis. Sim, Cannabis!

O “leite”, que começou a ser comercializado nos Estados Unidos e Canadá em 2007, só começa a cair no gosto dos consumidores mais recentemente. Esses são adeptos de uma dieta saudável e buscam alternativas aos lácteos, como é o caso de intolerantes à lactose, alérgicos ao leite, vegetarianos e veganos.

Leite alucinógeno?
Cannabis é o gênero botânico de algumas plantas, entre as quais a mais conhecida é a Cannabis Sativa, da qual se produz o haxixe e a maconha. A Cannabis utilizada na produção dos leites é mais conhecida como cânhamo (em inglês chama-se Hemp). Apesar desta variedade conter níveis quase nulos de THC (tetrahidrocanabinol), o principal composto químico psicoativo presente na maconha, seu plantio foi proibido em muitos países nas décadas de 60 e 70 devido à disseminação da droga. Depois de estudos comprovarem que o cânhamo é seguro para consumo, ele voltou a ser cultivado em diversos países da Europa e Ásia para fins comerciais. Atualmente o seu maior produtor é a China, seguido da França.

Cultivo proibido no Brasil
Aqui no Brasil, assim como nos EUA, o cânhamo é enquadrado como uma planta com propriedades alucinógenas e seu cultivo é proibido. De acordo com a Brasil NORML, “a economia do país perde uma renda astronômica pois, não apenas mais resistente que qualquer outra cultura, o cânhamo pode se desdobrar em mais de 25 mil produtos diferentes, os quais poderiam substituir outros que já estão no mercado poluindo o meio ambiente. Além de ecologicamente correta (ela não necessita de pesticidas em seu cultivo), a fibra do cânhamo é especialmente barata e de fácil extração.”

A semente que vai mudar o mundo
Não é à toa que os produtores de cânhamo consideram-na a “planta do futuro” ou, como também chamam, “a semente que vai mudar o mundo”. Além de suas mil e uma utilidades, os benefícios dessa planta são excepcionais para a saúde em todos os sentidos.

A semente, da qual são feitos os alimentos à base de cânhamo, é rica em ômega 3 e 6 e apresenta um excelente equilíbrio na proporção desses ácidos graxos. Além disso, ela possui 10 aminoácidos essenciais, é rica em potássio, magnésio, ferro e contém antioxidantes, como a vitamina E.

Para intolerantes e alérgicos ao leite, os produtos à base de sementes de cânhamo são uma excelente alternativa aos alimentos lácteos. Os fabricantes alegam que, ao contrário da proteína de soja, a proteína de cânhamo não contém um alto teor de fitatos (que podem interferir com uma assimilação adequada de minerais), ou oligossacarídeos (que com frequência causam excesso de gases e problemas estomacais). Sem falar no fato que a soja é também um alimento alergênico, e não são raros casos de pessoas com alergia ao leite, que também possuem alergia à soja.

Produtos
Duas empresas se destacam no mercado norte-americano no desenvolvimento de produtos à base da semente do bem. A Manitoba Harvest (http://manitobaharvest.com) produz a bebida à base de cânhamo em diversos sabores, óleo, manteiga e proteína em pó. Já a Living Harvest ( http://www.livingharvest.com) produz, além desses, sorvetes e picolés em diversos sabores. Os leites são enriquecidos com cálcio, vitamina D, e vitamina B12, nutrientes importantes para quem segue uma dieta vegana.

Apesar de todos os benefícios, o produto ainda causa certa desconfiança por parte do consumidor. Mesmo assim, segundo gerentes de lojas de produtos naturais nos Estados Unidos, aos poucos as pessoas estão entendendo que esta semente nada tem a ver com a maconha e estão se encantando com o produto e suas propriedades.

Os super produtos ainda não aportaram nas prateleiras brasileiras. Enquanto isso não acontece, fica a dica para quem vai viajar ao exterior: que tal um capuccino ou um sorvetinho com leite de Cannabis?

Para saber mais:
Wikipedia – Cânhamo: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2nhamo

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Esperando

Quando se é jovem não percebemos
até por falta de tempo, a beleza que nos cerca.
Tem que estudar e estudar,
encher a cabeça com álgebra
ciência e filosofia e depois
...receber o diploma e trabalhar

Vem a aposentadoria e agora sim
pode-se perceber o sol, o mar, o vento
o canto dos passarinhos e quantas belezas
sempre existiram…

Os poetas, numa tentativa
de recuperar o tempo perdido,
escrevem
até o envelhecimento tornar dolorosa
essa relação:
- De que me serve ouvir o cric cric dos grilos
quebrando o cristal da solidão noturna,
se a viagem da vida está chegando ao fim?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Estações

Quero apenas cinco coisas.
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Neruda

terça-feira, 5 de abril de 2011

Velocidade

O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

William Shakespeare

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Células tumorais expostas à "Quinta Sinfonia" de Beethoven perderam tamanho ou morreram

RIO - Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.
A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.

- Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo.

Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.

O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes àqueles registrados com Beethoven. Mas a "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito.

- Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas.

"Atmosphères", diferentemente da "Quinta Sinfonia", é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Por que, então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?

Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes. Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade.

http://video.google.com/videoplay?docid=-2219310962212012112#

http://www.youtube.com/watch?v=aI0P1NnUFxc