quarta-feira, 28 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Barbárie nas águas quentes


 
Bem, pelo que vi e ouvi sobre o tal Caldas Country 2012, imaginei que seria um evento, no mínimo, sem noção! Deixando de lado o meu (des)gosto pela música sertaneja, minha crítica vai para os foliões, mesmo! Salvo uma pequena minoria (e isso porque amigos meus compareceram e gostaram, e gosto é como nariz, né?) os frequentadores dessa anarquia chamada de festa demonstraram, mais uma vez, que a barbárie predomina onde a educação não chega.

 
Se não me engano, pelo que andei vendo pelas redes sociais e lendo em alguns jornais e sites, houve mortes, brigas, incêndio (do próprio carro, diga-se!) e muito sexo. Não que isso seja ruim, mas sexo explícito no meio da rua, sem se preocupar com doenças – já que a reputação e a dignidade foram colocadas em uma caixinha e jogada no canto qualquer – é perigoso. E sem falar que sempre tem alguém por perto que não precisa ver algumas atitudes. Não é questão de ser pudico e isso e aquilo. Mas é apenas uma questão de respeito. Quem pratica sexo na rua é animal e, acredito, o homem (o ser humano) já avançou um tanto nesse quesito. Eu acho!

 
Acredito que manifestações como esta devem ser muito animadas – para quem gosta – e deve gerar uma boa renda para o município. Mas, será que vale a pena ver as imagens dessa cidade, com tudo o que aconteceu, com os corpos dos jovens expostos, circulando o mundo inteiro, por meio das redes sociais? Isso vale a movimentação financeira? O aquecimento nesse tipo de turismo? Ou ninguém está nem aí para tudo isso? Não sei, mas penso que depõe contra.

 
Será que o Ministério Público de Goiás viu as fotos? Acompanhou os incidentes e os acidentes? E as provocações? Será que os pais desses jovens que aparecem nas fotos sabiam do que estava acontecendo? A grande maioria viaja e ‘curte’ com o dinheiro de mesada. E a garota que foi morta com um tiro na cabeça? O assassino disse que errou a pontaria. Era para acertar o cara que mexeu com a namorada dele. Quer dizer: matou uma inocente e o ‘inimigo’ continua vivo. E ele estava armado. Uma pessoa armada, no meio de uma multidão, com bebida alcoólica, nervos acirrados e, em muitos casos, drogas... tá certo isso?

 
Há de se pensar no evento para o próximo ano. Me preocupo com isso. De veradde! Poderá acontecer com alguém que gostamos, com filhos, parentes ou amigos. Fica a questão: até que ponto tudo isso é permitido? A Polícia tem de agir? E o Ministério Público? De quem é a responsabilidade? É culpa de quem libera a cidade para uma manifestação como esta? Juro que não tenho a resposta. Isso aqui é apenas uma constatação para implicar a quem deve dar segurança a quem paga impostos caros e vê gente morrer de graça, bem ao lado! Uma pena! Uma lástima...

domingo, 11 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mais uma primavera e hoje eu trabalho!



Lá se vão algumas décadas e mais alguns anos. Neste último, os cabelos brancos foram os que mais tiveram destaque. Já notei isso! Mas nem me preocupo mais. Não crio rugas por causa deles. E na correria da vida, quase me esqueço da data, pela segunda vez em sete anos. Lembrei-me bem no apagar das luzes do dia 6, quando alguém me perguntou o que eu faria de especial hoje e eu disse que iria trabalhar, como faço todos os dias.
Bem, eu comemoro a vida sempre. Aprendi a fazer apenas o que gosto, apesar de que ainda tenho que ir à academia, mas é um mal necessário. No entanto, a forma como consegui aprender a viver me fez mais tranquilo, me fez mais feliz, mais independente e, o melhor, muito mais tranquilo com tudo o que acontece. Hoje, todo bom momento é motivo de comemoração. Comemoro por ter uma família, linda, grande, com parentes espalhados por esse Brasilzão e até fora dele. Pessoas com quem eu posso contar a qualquer momento. Isso me faz feliz. Isso me deixa tranquilo.
Comemoro também por ter amigos, muitos deles. A maioria, amigos sinceros. Os outros eu aceito! Sabe aquele gás que você precisa quando acha que está só numa situação difícil? Pois é. São eles, os amigos, é que injetam esse gás. Os meus amigos o fazem! E é isso o que eu comemoro.
Todos os dias comemoro a alegria do reconhecimento pelo meu trabalho. Me satisfaz ver que alguém sorriu, se satisfez ou se emocionou vendo um trabalho meu, seja qual for! E isso eu comemoro, assim como comemoro cada foto que capturo com as lentes. É na fotografia, na maioria das vezes, que despejo todos os sentimentos. De baldes! Uma imagem, como sendo única, mostra muito do que se passa por dentro, na cabeça e no coração.
Todos os dias comemoro a vida quando tomo uma taça de vinho. Re-comemoro quando tomo duas e faço uma festa a tudo isso quando esqueço de que apenas duas taças são suficientes e encaro a garrafa toda, em um manifesto às alegrias, às festas e, é claro, a Jesus Cristo, que não transformou a água em leite! Muito menos em Gatorade!
Comemoro a vida quando me encaro em situações inusitadas, sozinho, e quase tenho crise de risos seja onde for. Invento vozes para fazer os outros rirem e quero que as pessoas estejam sempre felizes ao meu lado. Quero que elas comemorem comigo a minha vida, a nossa vida! Finjo de louco, de bobo, finjo embriaguez, fome exagerada e calor extremo. Finjo chorar só para fazer alguém sorrir. E isso eu comemoro!
Comemoro cada pão que como e cada prato que encho, seja para mim ou para que outras pessoas se deleitem com o que eu faço. Isso é felicidade pra mim. Isso é satisfação e eu comemoro isso todos os dias. E é por isso que hoje, dia do meu aniversário, vou trabalhar para comemorar mais um dia de muita alegria, de muita satisfação, amizades, viagens, comidas, fotografias, família... e hoje, vou comemorar até pelos cabelos brancos. E que venham mais!
Como sempre, obrigado a você que faz parte das minhas comemorações.