segunda-feira, 30 de novembro de 2009

As imagens valem mais que palavras

O que deve ter de político "cortando agulha" não está no gibi, depois dessa história do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, acusado de participação em um suposto esquema de corrupção. A executiva do DEM deve se reunir para tirar uma posição sobre o procedimento a ser adotado em relação ao governador.

E aí, vai sobrar pra quem, mesmo?

O novo Instituto de Epilepsia e Sono

O IES, Instituto de Epilepsia e Sono, inaugura novo espaço nesta terça-feira, 15 de setembro, às 20 horas. Agora são seis suítes bem equipadas para diagnosticar e tratar as epilepsias e os distúrbios do sono. O Instituto possui tratamento eficaz para casos específicos de cada paciente, já que disponibiliza equipamentos de última geração, como o polígrafo digital com capacidade para avaliar parâmetros necessários para o diagnóstico preciso. As suítes são climatizadas, com cama box de casal, além de uma moderna e arrojada estrutura para proporcionar conforto adequado para a avaliação do seu sono – cada uma tem decoração diferente para que o paciente possa escolher o estilo que mais lhe agrada. O IES é comandado pela médica neurofisiologista especialista em Epilepsia e Sono, Giuliana Macedo, e a dentista Érika Lara, com formação em Medicina do Sono. No Instituto são tratados distúrbios como apnéia, bruxismo, insônia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas e sonambulismo.

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso físico e mental, é um estado fisiológico necessário para que se mantenha um bom equilíbrio de todo o organismo. Estudos comprovam que quem dorme menos do que o necessário tem menos vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, a obesidade, a hipertensão e ao diabetes. Em um estudo realizado na Universidade de Stanfotd - EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometiam mais erros do que pessoas com 0,8g de álcool no sangue (equivalente a três doses de uísque). Igualmente, tomografias computadorizadas de cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo resulta em dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio. Embora a necessidade de horas de sono seja uma característica individual, a média da população geral é de necessitar de 7 a 8 horas de sono diárias, já as crianças de 9 a 11 horas diárias, a depender da faixa etária.

INSTITUTO DE EPILEPSIA E SONO – T-55, 881 – Setor Bueno

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Escola Internacional de Goiânia festeja Dia de Ação de Graças


Durante todo o mês de novembro a Escola Internacional de Goiânia (EIG) comemora o Thanksgiving o Dia de Ação de Graças, a mais tradicional data do calendário americano. Todas as turmas participam de uma campanha de arrecadação de gêneros de primeira necessidade como alimentos, roupas e produtos de higiene e limpeza, além de brinquedos. Tudo o que for arrecadado será doado no Dia de Ação de Graças, que será comemorado pela escola no dia 26 de novembro, quinta-feira.

Além dos alunos da Escola Internacional de Goiânia, participarão ainda crianças que fazem parte dos projetos sociais desenvolvidos pela escola. Serão convidadas a Creche Anália Franco, a APAE e cerca de 30 crianças carentes que fazem parte de um projeto de basquete que é desenvolvido por uma professora da EIG.

Os alunos que fazem parte da American School vão apresentar, também no dia 26, seis peças de teatro. Uma delas vai contar a história do Thanksgiving (A história do Thanksgiving). Os alunos também farão a entrega das doações em um piquenique para todas as crianças com guloseimas que serão levadas pelos alunos. O matutino fará o piquenique às 9h30 e as turmas da tarde, às 15h30. O prato principal é o ‘compartilhar’. As peças serão encenadas em inglês e contarão com as presenças dos pais e de convidados, a partir das 13h30 até às 15h30.

O Thanksgiving – O tradicional Thanksgiving ou “Dia de Ação de Graças”, é a festa mais comemorada pela cultura de alguns países de língua inglesa, chegando a ser mais evidenciado que o próprio Natal. A história conta que um grupo de irlandeses muito perseguidos e humilhados, tanto na Irlanda como na Inglaterra, decidiram buscar vida melhor na América. Financiados por investidores ingleses, eles embarcaram num navio chamado “Mayflower”, no ano de 1620, rumo ao novo continente.

Não foi uma viajem fácil. Muitos morreram com o intenso inverno no mar, já que com medo que o navio pegasse fogo, evitaram fazer fogueiras para se aquecer e aquecer seus alimentos. No dia 10 de Novembro, chegaram à cidade litorânea de Cape Cod, localizada no que é hoje o Estado de Massachussets, nos Estados Unidos. Sem conhecer nada, numa terra fria e hostil, decidiram caminhar país adentro, guiados pelo Capitão John Smith. Temiam muito pelo clima e pelos índios que tinham fama de violentos.

Depois de muito caminhar, chegaram a um povoado onde se estabeleceram. O primeiro inverno foi devastador, e dos quase 110 peregrinos (Pilgrims) que chegaram à região, só 50 sobreviveram.

Na primavera seguinte, um índio chamado Samoset entrou na vila dos peregrinos em busca de paz. Dias depois, chegou um outro índio chamado de Squanto e, juntos, ensinaram os peregrinos a criar peru e cultivar milho, abóbora e batata.

Esta primeira colheita foi fundamental para que sobrevivessem nas Américas. Assim, os peregrinos, que estavam imensamente agradecidos aos índios pela ajuda solidária, decidiram fazer uma festa que foi celebrada no dia 28 de novembro de 1621 – depois passou a ser comemorada toda última quinta-feira do mês de novembro. Esta data ficou decretada como “agradecimento” a Deus e aos amigos índios, por terem ajudado a salvar suas vidas e até hoje, é comemorada em alguns países com a família reunida para uma grande ceia.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Poéticas Negras, marca do escritório 4mãos


A marca Poéticas Negras, que dá sustentação às atividades de difusão da cultura negra, é uma criação da dupla Alexandre Afonso e Lara Moreira, do escritório de branding e design 4mãos. O trabalho foi selecionado para o X Congresso Internacional da Associação Brasileira de Estudos Canadenses, em cartaz até o dia 20 de novembro no Centro de Cultura e Convenções da UFG.

O Congresso Internacional da ABECAN é um evento já tradicional que ocorre no Brasil, a cada dois anos, e está diretamente relacionado aos Estudos Canadenses. Reúne professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação e profissionais do Brasil e de outros países. Considerando a necessidade de um escopo multidisciplinar, a 10ª edição do evento oferece oportunidades para reflexões sobre a demanda de novas configurações dos Estudos Canadenses no Brasil, nas Américas e no mundo.

Este ano o evento está focado em dois temas: Diversidade e Diálogo entre os dois países - Canadá e Brasil e também entre as Américas. A diversidade entrou em pauta porque esse rumo implica reconhecer perspectivas múltiplas. Uma das propostas do Congresso é criar espaço para um melhor entendimento educacional, lingüístico, político, econômico e social do Brasil e do Canadá, além de possibilitar a construção de conhecimento, em diversas áreas, sobre os dois países.

Outro objetivo é criar oportunidades para discussões acadêmicas e profissionais relacionadas às possibilidades de cooperação entre Brasil e Canadá. Os sub-temas do evento são: Estudos Comparativos em Artes, Língua e Literatura; Experiências Profissionais e Estudos Canadenses; Saúde: Estudos, experiências e resultados; Educação e Novas Tecnologias; Diversidade, Educação e Sociedade; Questões Aborígenes; Energia, Ecologia e Meio Ambiente; Esperança e Paz: Possibilidades; Direitos Humanos e Democracia.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sobre primaveras e esperança


Chegou o dia! A gente tenta correr, esconde a idade, finge que ainda é criança... mas não tem jeito. Não há como parar o tempo. Mas até que ainda estou ‘conservado’ para a idade. Aliás, o ‘estar conservado’ me lembra uma crônica da minha amiga Misinha (também conhecida como Cássia Fernandes e, para os mais antigos – olha a idade aí de novo –, Lucivânia) em que ela responde, filosoficamente, à uma cantada barata de um cara, anos atrás (não digo quanto tempo tem isso nem sob tortura!), em uma boate. Ele chegou até ela e perguntou a idade. Ela respondeu, acredite! O rapaz, com uma cara de espanto, a encarou e tentou – achando que seria – ser educado: “Nossa, você está tão conservada!”. A resposta dela foi veio na bucha: “Acabou de perder a sua noite!”. A crônica foi intitulada “Mulheres em conserva”. Se alguém quiser, pode procurar no ‘Santo Google’ que vai achar.

A expressão “estar conservado” me vem à mente todas as vezes que toco no assunto. Aliás, viver na conserva acaba sendo o sonho de muitas pessoas. Confesso: eu também já tomo algumas precauções! Dieta e academia são coisas quotidianas pra mim. O-d-e-i-o!!! Mas sei que é preciso, até mesmo por uma questão de saúde. Deixe o açúcar de lado... Evite frituras... Beba menos... ouço isso direto e, em muitos casos, obedeço. A última parte é que não é fácil, mas tento me controlar, afinal não tenho mais 18 anos. Viver é fácil? Questão de ponto de vista, acredito. Pra quem não se deixa levar pelas exigências, é sim. Mas fico pensando como seria viver tranquilo e não aceitar o avanço implacável do tempo. Muitas vezes, é preciso se apegar a algum motivo, à uma tarefa que faça a gente se sentir útil, à uma esperança para viver melhor. É isso! Esperança é a palavra.

Uma vez me disseram que um homem sem esperança não precisa viver. Acho que nem deve! Vivemos dela. Esperamos por tudo, todos os dias. Quando acordamos, esperamos um dia produtivo, com alegrias. Quando chegamos em casa, à noite, esperamos uma boa noite de sono, mas também esperamos pela novela das oito, por um filme... Já, no meio da semana, esperamos pela sexta-feira, pelo fim de semana, por uma festa, pelo encontro com amigos. Pelo salário, no final do mês. Se vimos uma notícia ruim, epseramos que aquilo mude. Esperamos a chuva. Esperamos o sol. Os doentes esperam a cura. Quem não tem mais cura, espera a morte – um alívio, muitas vezes. Quando a morte chega, quem fica espera a dor sarar. Quando a dor passa, esperamos dias melhores. Esperamos amores, perdão... Sempre estamos esperando – me perdoem o gerúndio, mas nesse caso foi necessário.

E é essa esperança que me faz acreditar que tudo o que já fiz nessa minha vida não foi em vão. Mesmo o que não foi bom serviu de experiência, de cautela. Olhar para trás não conserta e nem muda o que você poderia ter feito diferente na vida, mas ajuda a encontrar o caminho certo (se é que existe um...) para viver melhor, mais feliz, ajudando, recebendo carinho, atenção, fazendo alguma coisa em prol de alguém. Isso retorna e de uma forma sensacional para o bem-estar e para a aceitação da vida.

Parabéns a todos que me rodeiam. Obrigado por fazerem da minha vida um significado maior do que ser eternamente jovem!