quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um pedido de perdão


Hei de convir, e com a consciência um tanto quanto acima do peso... Eu pequei! Pequei contra a madrinha de Elza Tereza, a mais brasileira das portuguesas.

Não tive como deixar a minha máquina de café Nespresso a Deus dará, por aí. Comprei a minha – modelo que pouca gente tem (‘top da xicura’, já disse a alguns!) – em Lisboa, Portugal. Veio com tudo europeu, inclusive manual em português. Melhor, seria se eu não soubesse entender como funcionava a coisa! Mas fiquei feliz com o café!

Minha amiga Dani Carelli (esopsa do Beto, cara gente fina de Nerópolis – anos de farra quando Nova Veneza ainda era apenas a Nova!), ao saber da aquisição da novidade, já se manifestou. Ficamos compadres por um mero acaso do destino. Elza Tereza (nome da minha máquina de Nespresso - por causa das cores vermelho e preto... é uma longa história) tinha de ser reconhecida pela madrinha Dani. Pronto! Ela assumiu. De cara, deu um jogo de xícaras – também ‘top da xicura’ – para ficar ao lado de Elzita (apelido íntimo que a Nespresso ganhou!).

Certa noite, em uma daquelas reuniõezinhas regadas a muito álcool e cafeína, a comadre, didinha Dani, acabou, sabe-se lá por qual motivo, tomando o rumo de casa antes de todos os convivas, que ainda se deliciavam com a famosa berinjela à parmegiana, preparada por mim. Garrafas e mais garrafas de delícias (?) etílicas foram secas. Final da noite e Elzita começou a funcionar. E como funcionou! Satisfação plena, cada um procurou o ruma da cama. Nas suas casas, diga-se!

Acontece que, ainda naquela noite gastronômica, fotos do nectar que brotava de Elzita foram expostas em sites de bate-papo e de relacionamentos e, em pouco tempo, a didinha, comadre Dani, tomou conhecimento da orgia cafeínica e manifestou-se. Enérgica, brava, cuspindo fogo pelas ventas e balançando o cabelo de forma a esconder os olhos vermelhos de ódio. Não os vi, mas imaginei. E com razão! Logo ela, a dindinha e comadre Dani, não havia provado da primeira safra, o bastismo de Elza Tereza, por assim dizer.

Enfurecida, e com razão – reconheço! – tentei amansar a fera. Apoiadores e defensores da minha razão sem razão, nutricionistas, japoneses, profiossionais em tecnologia... todos partiram em minha defesa dizendo que a culpa tinha sido da madrinha desnaturada, que saíra antes do batismo. Fiquei calado. Aceitei o apoio, mas baixei a cabeça às críticas provenientes da dinda. “Logo ela”, pensava eu. Dormi perturbado.

Horas depois, com o sol alto, o álcool ainda não tinha abandonado o corpo em definitivo, recebo a mensagem mais calma de Dani. Sem estresse, sem rancores, sem tons acima dos 30 decibéis. Tudo havia voltado ao normal, com a promessa de um novo batismo, só para a madrinha e apoiadores da causa. Ela trará um novo presente e apoiadores da minha causa serão também padrinhos nas transversais, em todas as suas variáveis, e também trarão seus agrados à Elza Tereza que, em homanagem, receberá um sobrenome de cada um dos padrinhos. Sejam bem-vindos!

2 comentários:

taderbal disse...

vc ta achando,ne?novos presentes??alem deu nao usufruir a Elza, vc ainda quer me extorquir mais???quer q eu presenteie mais pra depois beber seu cafe com seus outros amigos e quem sabe, rir um pouco da bobinha cheia de boas intencoes aqui??
Adorei o texto, qse cai de novo!
P.S._ A Elza ficou bonitona na foto,heim?puxou a madrinha

Dani Carelli

Jacq disse...

quero ir no rebatizado... rsrsrs....