Vejo na tua poesia os reflexos
espalhados, contidos, nos teus versosos teus medos e também teus complexos
tuas viagens em mil universos
Percebo teus joelhos, genoflexos,
teus pensamentos voando dispersos,
o côncavo com falta do convexo,
volta ao passado, pensamento reverso.
Percebo, nas linhas, tuas imagens.
arco-íris, flautas, também o vento.
A primavera em plena estiagem
As lutas vorazes dos sentimentos,
reflexos d’umas antigas paisagens,
buscando encontrar, de novo, alento.
Jorge Linhaça
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