Hoje tive a segunda aula de treino
funcional. O instrutor – que agora chamo de Matador, por razões óbvias! – me recebeu
com uma cara meio estranha, achando que eu não fosse aparecer mais. Disse a ele
que estava apenas esperando a ressurreição, já que pessoas mortas ou semimortas
não se locomovem. Acho que ele não me levou a sério! Mas achou engraçado quando
comparei o local das aulas do treino com uma câmara de tortura medieval. Disse
até que ia contar para as pessoas e seres humanos.
Bem, tenho duas notícias. A primeira:
sobrevivi! A segunda: sinto que o meu fim de semana está comprometido por conta
das novas apresentações. É que hoje fiquei conhecendo um outro grupo de
músculos que nunca, em tempo algum, alguém havia me falado sobre eles. E quer
saber? Estão todos agitados, já que hoje Matador não deu trégua e me botou pra
fazer exercícios “like tomorrow doesn’t exist”. Mas haverá! Nota: Matador já
começou a usar uns pesos. Eu sabia que a coisa não seria simples assim...
A cama elástica, coisa que a gente vê
como brincadeira de criança tem o poder de me enfrentar descaradamente. Ela
olha pra mim e sei que ela está pensando: “Vem cá. Pula um pouquinho aqui. Dez minutinhos,
só. Faço nada não!”. E quando você sai de cima daquilo, suas pernas encontram
um chão que não se move e as pisadas têm o mesmo peso de quem pisa em Júpiter.
Durante o meu treino funcional, vi um
rapaz (coitado!) subindo do chão, usando apenas os braços e puxando uma corda
de navio amarrada ao teto e com os pés fixos em pneu de trator (?). O que era
aquilo?! A pessoa vai precisar de ajuda para colocar o cinto de segurança do
carro ou para comer, beber, dirigir e fazer qualquer tipo de movimento com os
braços e as mãos. Tá louco!
Bem, apesar da tremedeira nos braços
e nas pernas, com a apresentação dos novos músculos – que, dizem, serão meus
amigos de agora em diante – o estômago já voltou ao normal. Meu sangue saiu da
fase “Fábrica de queijos Gouda” para “Laticínios Piracanjuba”. Acho que agora
vai. Se não for, fica. Sem promessas. Sem expectativas. Vamos acompanhar cada
passo! Obrigado pela força, porque essa... já não a tenho mais.
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