terça-feira, 8 de julho de 2008

Escreveu, não leu...


Todo jornalista sofre com a tal síndrome do “fiz e ninguém vê?”. Acabei de inventar, mas quem é jornalista e ler vai saber do que estou falando. É que sempre que a gente escreve alguma coisa, mesmo que seja uma porcaria, queremos que as pessoas leiam e opinem. Na maioria das vezes, elas elogiam. Mas para agradar. A gente sabe! Bem, mas a necessidade de mostrar existe. De que adiantaria fazer, então, se ninguém visse?

Leu aquele artigo sobre a queda da bolsa e a influência na comida marroquina? Você não sabe do que eu estou falando? Alguém vai dar notícia se algum blog publicou. Pois bem, é aqui este espaço. Vou usar e abusar. E, pra começar, vem aí os escritos de guardanapo.

Meu amigo paulista, mais londrino que existe, Cristian Almeida, foi tomar um gim com a rainha e, entre pubs e pubs, começou a escrever sobre as sensações e as experiências que teve na Inglaterra e o quanto tudo afetava os sentimentos dele com relação ao Brasil A saudade, é a palavra. Saudade da terra, da língua, dos costumes... E ele, achando que eu estou por cima da carne seca, me mandou esses escritos para que eu comentasse. O resultado você lê a seguir (quer dizer, acima!). Resta dizer, que o Criz, como é conhecido pelos forasteiros de casa, não é jornalista e nem escritor – ou ele acha que não é! – mas escreve com a clareza de Veríssimo - é que ele vive rodeado de gaúchos - e com a emoção de Gabriel Gacía Márquez.

Então, assim que recebi, resolvi não comentar, mas acrescentar mais ao texto. Dar um pouco de frescor à saudades e amenizar a sensação da distância. Portanto, foi um texto escrito a três mãos: as minhas duas e mais a mão direita do Criz, já que tudo foi feito em guardanapos dos pubs londrinos. Nem imaginam a seriedade e a originalidade.

A parte em negrito foi escrita por Cristian Almeida. O que está em itálico, fui eu mesmo, Rimene Amaral.

Boa leitura!

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