sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Será quando vai acabar?

Dia corrido... acordei tarde, ainda meio embriagado pelo champagne da noitada. Café com torradas e queijo, jornais do dia, um seriado e, de repente, trabalho. Surge um convite pro almoço. Fui encontrar a Gal (Aline Leonardo) e um amigo dela que estavam almoçando no Goiânia Shopping. A minha vontade era de enfiar a cara num super-mega-hiper-ultra-top sanduíche do Burger King, mas como a dieta pesa na consciência, resolvi dar uma volta pelos restaurantes. Enquanto isso, a cabeça começa a pensar demais. A paciência com as pessoas que andam lentamente à sua frente vai ficando curta... e a gente começa a filosofar. Parei numa salada com grelhado. A mocinha – que mais parecia o homem sanduíche – usava um avental vermelho e segurava um cardápio com duas dobras.

O que temos aqui? – perguntei.

Ela sorriu e me mostrou os pratos que já vinham montados com carne, frango, peixes e frutos do mar. Ela vira a página – continuando a explicação da funcionalidade do cardápio –, aponta e diz:

Esses aqui, o senhor pode estar montando!

Olhei pra mocinha, fitei-a nos olhos e disse:

Acabou de perder o cliente por causa do gerúndio, disse eu.

4 comentários:

patriciatriers disse...

Rimene, eu tbem não suporto esses gerúndios!!! Só de raiva ia comer no Burger King!!! Beijos!!

Aline Leonardo disse...

Pura verdade gente! Ele comeu outra coisa!!!

Cristian de Almeida disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristian de Almeida disse...

Engraçado como o gerúndio aparece tão nitidamente em nossos ouvidos e tão obscuro ao portador, concorda??
Me dói ouvir, me ardem os olhos lendo, e aposto que perderia a alma o escrevendo, que Deus permita me não cair em tentação e tamanho afronte com nossa amada língua.
Abraço meu amigo!