Dia corrido... acordei tarde, ainda meio embriagado pelo champagne da noitada. Café com torradas e queijo, jornais do dia, um seriado e, de repente, trabalho. Surge um convite pro almoço. Fui encontrar a Gal (Aline Leonardo) e um amigo dela que estavam almoçando no Goiânia Shopping. A minha vontade era de enfiar a cara num super-mega-hiper-ultra-top sanduíche do Burger King, mas como a dieta pesa na consciência, resolvi dar uma volta pelos restaurantes. Enquanto isso, a cabeça começa a pensar demais. A paciência com as pessoas que andam lentamente à sua frente vai ficando curta... e a gente começa a filosofar. Parei numa salada com grelhado. A mocinha – que mais parecia o homem sanduíche – usava um avental vermelho e segurava um cardápio com duas dobras.
O que temos aqui? – perguntei.
Ela sorriu e me mostrou os pratos que já vinham montados com carne, frango, peixes e frutos do mar. Ela vira a página – continuando a explicação da funcionalidade do cardápio –, aponta e diz:
Esses aqui, o senhor pode estar montando!
Olhei pra mocinha, fitei-a nos olhos e disse:
Acabou de perder o cliente por causa do gerúndio, disse eu.
O que temos aqui? – perguntei.
Ela sorriu e me mostrou os pratos que já vinham montados com carne, frango, peixes e frutos do mar. Ela vira a página – continuando a explicação da funcionalidade do cardápio –, aponta e diz:
Esses aqui, o senhor pode estar montando!
Olhei pra mocinha, fitei-a nos olhos e disse:
Acabou de perder o cliente por causa do gerúndio, disse eu.
4 comentários:
Rimene, eu tbem não suporto esses gerúndios!!! Só de raiva ia comer no Burger King!!! Beijos!!
Pura verdade gente! Ele comeu outra coisa!!!
Engraçado como o gerúndio aparece tão nitidamente em nossos ouvidos e tão obscuro ao portador, concorda??
Me dói ouvir, me ardem os olhos lendo, e aposto que perderia a alma o escrevendo, que Deus permita me não cair em tentação e tamanho afronte com nossa amada língua.
Abraço meu amigo!
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